Da mesma forma que o nosso corpo apresenta sintomas quando começamos a ficar doentes, o carro, quando começa a ter problemas, dá “dicas” de que algo não está funcionando como deveria. É como se ele tentasse se comunicar com você.
Para ajudá-lo a interpretar a linguagem do veículo, listamos sete importantes sinais que não podem ser desprezados.
Acompanhe no artigo!
1- Amortecedor
O amortecedor é uma das peças mais importantes do carro no que diz respeito à dinâmica de rodagem. Os problemas na suspensão comprometem o desempenho do veículo, reduzem sua vida útil e fazem com que o condutor e os passageiros sintam os impactos dos buracos de ruas. Além disso, o carro fica com a aderência prejudicada e, consequentemente, mais exposto a acidentes no trânsito.
Mas existe uma quilometragem exata para manutenção do sistema de suspensão?
Uma quilometragem média são 40.000 Km rodados, no entanto, não devemos tomar esse valor como regra. A saúde da suspensão varia de acordo com o cuidado do condutor e com a qualidade das vias em que circula. Mas estes não são os únicos parâmetros.
Por isso fique atento a alguns sinais como:
- Barulhos fortes
- Instabilidade na direção
- Pneus com desgaste acentuado
- Vazamentos
- Rodas sem contato adequado
- Molas danificadas
- Rachaduras no monobloco
2 – Aquecimento do Motor
Muitos carros trazem mostrador de temperatura no painel: se o ponteiro sair da faixa de normalidade (90º a 100º) e atingir o vermelho, é sinal de que o motor está mais aquecido do que deveria. Há carros com relógio de temperatura, que facilitam essa identificação, e outros que simplesmente acendem um símbolo no painel. O último sinal é o mais extremo: o motorista vê o vapor saindo do capô.
Se o seu motor superaquecer, o primeiro passo é parar o carro imediatamente. Se o motorista insistir em rodar nessas condições, o motor sofrerá danos maiores, como queima na junta do cabeçote e até um empenamento irreversível dos pistões. Depois de parar, o dono do veículo deve ter paciência e esperar pelo menos 40 minutos para verificar o nível de água do radiador, já que a causa mais comum do superaquecimento do motor é o vazamento de água. Se a tampa for aberta antes disso, o condutor corre grandes riscos de sofrer queimaduras.
Caso o nível de água esteja baixo, o motorista deve completar a água com o motor ligado, em marcha lenta, para evitar a ocorrência de um choque térmico. Mesmo que o dono do veículo complete o radiador e não perceba mais sinais de vazamento, é preciso procurar uma oficina o mais rápido possível para desvendar o problema. Depois, a água do sistema deverá ser substituída com o líquido adequado, que ajuda a evitar o superaquecimento.
Os vazamentos de água podem ter diversas origens, como uma mangueira estourada ou um radiador furado, por exemplo. Além dos vazamentos, o motor pode superaquecer devido a problemas nas ventoinhas elétricas do radiador, relês ou fusíveis queimados. Há ainda os defeitos na válvula termostática e bomba d’água.
3 – Bateria do carro
Problemas com a bateria automotiva são extremamente comuns e ocorrem com certa frequência nas mais diversas situações. A bateria é um componente do carro que possui vital importância para seu funcionamento – afinal, sem ela, o carro sequer é capaz de dar partida.
Os problemas mais comuns relativos à bateria são geralmente relacionados à má conexão dos cabos da bateria ou ao desgaste de seus componentes.
Você deve averiguar se:
- O motor não liga ao girar a chave;
- A bateria descarrega com facilidade;
- Cheiro forte;
- Baixo desempenho do motor de arranque.